Segundo informações da polícia, o servidor, de 58 anos, é acusado de vender cocaína, ecstasy líquido e ketamina em festas libertinas
Um servidor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi preso em flagrante na manhã desta sexta-feira, 19, por tráfico de drogas em Brasília. A prisão aconteceu após uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal, que apurou a venda de entorpecentes pelo suspeito em seu apartamento.
Segundo informações da polícia, o servidor, de 58 anos, é acusado de vender cocaína, ecstasy líquido e ketamina, um anestésico veterinário utilizado indevidamente. As investigações revelaram que ele promovia festas sexuais em seu flat, localizado às margens do Lago Paranoá, onde compartilhava drogas com os participantes.
Como a polícia chegou ao acusado?
Após obter denúncias anônimas sobre as atividades ilícitas do suspeito, a 5ª Delegacia de Polícia iniciou as investigações e cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento do servidor. Durante a operação, foram encontrados frascos de ketamina, comprimidos de drogas sintéticas e um frasco contendo lidocaína.
O delegado chefe da 5ª DP, João Ataliba Neto, destacou que o traficante também frequentava locais com prostitutas e intermediava a compra de drogas através dessas mulheres.
“As investigações também revelaram que o traficante frequentava locais com prostitutas e intermediava a compra de drogas por meio do contato dessas mulheres. Ele também realizava festas sexuais no seu flat, onde compartilhava drogas com os participantes”, explicou o delegado
O Conselho Federal da OAB ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Frascos de Ketamina, comprimidos de drogas sintéticas e um frasco contendo lidocaína, encontrados em residência de servidor da OAB, preso por tráfico de drogas, no DF — Foto: PCDF/Divulgação
PGR afasta servidor suspeito de tráfico de armas
Wagner Vinicius de Oliveira Miranda, servidor da Procuradoria-Geral da República (PGR), foi afastado, em dezembro de 2023, de suas funções por 30 dias após ser investigado em uma operação da Polícia Federal (PF) que apurava o tráfico internacional de armas.
A investigação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF) na Bahia, está em sigilo.
Miranda entrou na mira da PF após os investigadores rastrearem a movimentação financeira de um grupo envolvido no tráfico de fuzis para as principais facções criminosas brasileiras.
Segundo as informações fornecidas pela polícia, as armas eram importadas da Europa para o Paraguai, onde tinham suas numerações de série raspadas para dificultar o rastreamento. Em seguida, eram revendidas por intermediários na fronteira entre Brasil e Paraguai para as principais facções criminosas brasileiras, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).