Saiba quem era a professora assassinada em Águas Lindas de Goiás; ex-marido confessou o crime

Saiba quem era a professora assassinada em Águas Lindas de Goiás; ex-marido confessou o crime

 

Aniely tinha 30 anos, descrevia que era licenciada em língua portuguesa e inglesa e pós-graduada. Homem confessou o crime, mas não foi preso.

 

Por Michel Gomes, g1 Goiás

23/11/2024 11h01  Atualizado há 9 horas

 

Professora Aniely Paula foi morta em Águas Lindas de Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Professora Aniely Paula foi morta em Águas Lindas de Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

A professora Aniely Paula, de 30 anos, assassinada em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, compartilhava informações sobre sua carreira nas redes sociais. Aniely descrevia que era licenciada em língua portuguesa e inglesa e pós-graduada em língua portuguesa e literatura em contexto escolar. Segundo o delegado Vinícius Máximo, o ex-marido da vítima foi até a delegacia e confessou que a matou.

 

O g1 pediu um posicionamento ao ex-marido da vítima, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

 

Aniely Paula detalhava também sua formação em pedagogia e sua atuação como revisora de textos. Na biografia de uma rede social profissional, a professora descreveu ter “facilidade em transmitir conhecimentos com clareza e objetividade aos alunos”. Antes de ser assassinada, Aniely fez uma atividade com seus alunos em comemoração ao Dia da Consciência Negra.

 

Nas redes sociais, a escola onde ela trabalhava compartilhou um vídeo sobre a atividade, acompanhado da música “Menina Bonita do Laço de Fita” (assista acima). “Na atividade de hoje as crianças trabalharam a coordenação motora fina, percepção visual e socialização, colando os rolinhos de papel na cabeça da boneca”, diz a legenda.

 

A postagem foi feita na terça-feira (19), véspera do feriado do Dia da Consciência Negra, no mesmo dia em que Aniely foi assassinada. De acordo com o delegado Vinícius Máximo, como o ex-marido se apresentou espontaneamente, foi ouvido e liberado. Ele disse à Polícia Civil que manteve um relacionamento com Aniely por seis anos e que o casal se separou em novembro do ano passado.

 

“Ele alega que estavam separados e ela foi à casa dele pegar móveis. Eles discutiram e ela partiu para cima dele, começou a mordê-lo e ele a enforcou até a morte”, detalhou o delegado.

 

O caso está sendo investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios de Águas Lindas de Goiás, que apura se a versão apresentada pelo ex-marido corresponde aos fatos. Informações da Polícia Científica apontam que Aniely morreu por asfixia mecânica (estrangulamento). O delegado informou que os familiares da vítima serão ouvidos nos próximos dias.

 

Professora Aniely Paula foi morta em Águas Lindas de Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Professora Aniely Paula foi morta em Águas Lindas de Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

O delegado informou que o autor do crime e os familiares da vítima serão ouvidos nos próximos dias. O caso está sendo investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios de Águas Lindas de Goiás, que apura se a versão apresentada pelo ex-marido corresponde aos fatos. Informações da Polícia Científica apontam que Aniely morreu por asfixia mecânica (estrangulamento).

 

O crime

 

De acordo com o relato, os dois dividiram os móveis na ocasião da separação. No dia do crime, Aniely teria ido à casa do ex-marido para retirar os itens, mas a pessoa que faria o transporte não compareceu.

 

Na versão do ex-marido à polícia, Aniely teria o ameaçado de morte e, ainda, ameaçado a família dele. A situação deu início a uma briga, que terminou na morte.

 

Conforme descrito no boletim de ocorrência, o homem afirmou que essa foi a primeira discussão séria do casal. Ele afirmou estar arrependido e disse que não pensou em fugir “porque sabe que fez besteira” e queria “pagar por isso”.

 

Professora Aniely Paula foi morta em Águas Lindas de Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Aniely Paula da Silva, de 30 anos, fez uma atividade sobre o Dia da Consciência Negra com alunos antes de ser assassinada, em Águas Lindas de Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

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