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PF apura fraude em contratos de R$ 190 milhões do Ministério da Saúde

Segundo a corporação, o superfaturamento pode chegar a R$ 80 milhões, além de cerca de R$ 46 milhões de sobreposição de objeto

 

Mirelle PinheiroCarlos Carone

18/04/2024 09:30, atualizado 18/04/2024 09:53

 

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18/4) a Operação Tríplice Autonomia. A investigação apura a prática de fraude a licitação, no âmbito do Ministério da Saúde, em contratações de empresas para atendimento telefônico automatizado pré-clínico durante a pandemia de Covid.

 

São cumpridos oito mandados de busca e apreensão em quatro unidades da federação: Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No total, 35 policiais federais foram mobilizados.

 

As investigações apontam para indicativos de superfaturamento e sobreposição de objeto nas contratações. Se somados, os valores dos contratos investigados chegam a aproximadamente R$ 190 milhões. O superfaturamento pode chegar a R$ 80 milhões, além de cerca de R$ 46 milhões de sobreposição de objeto.

 

Prédio do Ministério da Saúde na capital federal.  — Foto: Divulgação

 

Tríplice Autonomia

 

O nome da operação faz alusão à contratação, pelo Ministério da Saúde, de três empresas para realizarem o mesmo serviço de atendimento telefônico automatizado.

 

Os investigados responderão por fraude à licitação, além de outros crimes eventualmente constatados no curso da investigação.

 

 

 

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