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Agência da ONU estima 670 mortes após deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné

Agência da ONU estima 670 mortes após deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné

 

Até este domingo (26), somente cinco corpos haviam sido resgatados. Vítimas estão soterradas a uma profundidade de até 8 metros desde sexta-feira (24).

 

Por g1

26/05/2024 05h53  Atualizado há 9 horas

 

A Organização Internacional para as Migrações da ONU (OIM) estimou que 670 pessoas morreram após um deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné. O vilarejo Yambali, com dezenas de casas, foi soterrado na sexta-feira (24).

 

De acordo com a agência, o número de mortos foi revisado após novos cálculos apontarem que 150 casas foram soterradas com o deslizamento.

 

“Eles estão estimando que mais de 670 pessoas estão soterradas neste momento”, disse Serhan Aktoprak, chefe da OIM, à Associated Press.

 

Antes, as autoridades estavam projetando 60 residências afetadas, com 100 mortes. Até este domingo (26), somente cinco corpos haviam sido recuperados. As vítimas estão a uma profundidade que varia de 6 a 8 metros.

 

O deslizamento aconteceu durante madrugada, enquanto os moradores da região dormiam. Além disso, a rodovia que dá acesso ao vilarejo foi bloqueada pela terra. Helicópteros estão sendo usados na operação.

 

Várias equipes de resgate estão na região que fica na província de Enga, a cerca de 600 km da capital de Papua-Nova Guiné. No entanto, os trabalhos estão sendo feitos sob risco intenso, já que ainda há deslizamentos de terra pontuais.

 

Yambali tinha quase 4.000 habitantes e era uma base comercial para pessoas que extraem ouro das montanhas da região - (crédito: BENJAMIN SIPA / INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR MIGRATION / AFP)

Local de deslizamento em Papua Nova Guiné — Foto: Kayan Albertin / g1

 

Yambali tinha quase 4.000 habitantes e era uma base comercial para pessoas que extraem ouro das montanhas da região - (crédito: BENJAMIN SIPA / INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR MIGRATION / AFP)

Local de deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné — Foto: Getty Images