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Uso de jatinhos da FAB por Flávio Dino custou R$3,2 milhões em 8 meses

Custo é de quando Flávio Dino, hoje no STF, ainda chefiava o Ministério da Justiça. (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados).


O governo Lula (PT) gastou R$3,2 milhões apenas com os custos de operação dos jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB), regalia amada pelos poderosos em Brasília, para levar Flávio Dino pelo Brasil e até ao exterior. O levantamento é do próprio governo federal, em resposta a requerimento apresentado pelo deputado federal Delegado Bilynskyj (PL-SP). O levantamento é de janeiro a agosto de 2023 e inclui o período em que chefiava o Ministério da Justiça. Tomou posse no STF em fevereiro.

 

Flávio Dino

 

Dinheirama

 

A conta inclui U$ 583.491 (R$3,2 milhões) de custos “logísticos” e outros R$51 mil em diárias da FAB aos tripulantes das aeronaves.

 

Passada em casa

 

Dino levou 12 dias para desfrutar da regalia pela primeira vez. Foi para São Luiz, claro. Viajou outras 17 vezes para lá em jatinhos da FAB.

 

Cadê detalhes?

 

O governo não explica, mas o pedido requer detalhes dos custos com comissários, taxas de aeroportos, manutenção, combustível e etc.

 

Como Uber aéreo

 

Ao todo, foram 68 trechos, dentro e fora do Brasil. Há até voos curtos, mas onerosos, como uma viagem de 25 minutos para Goiânia.

 

Irmãos Wesley e Joesley Batista (foto). (Fotos: Agência Senado).

 

Desenvoltura de faz-tudo dos Batista chama atenção

 

Francisco de Assis e Silva, diretor jurídico da J&F e faz tudo dos notórios Joesley e Wesley Batista, tem nova missão: convencer juiz de Chapecó a cancelar a venda da Eldorado Celulose à multinacional Paper Excellence usando ação do ex-prefeito de Chapecó Luciano Buligon, que contesta o negócio seis anos depois. Buligon se mexeu após os Batista perderem arbitragem por descumprimento de contrato e não conseguirem anular a sentença no TJSP. Ele é camarada de conselheiro da JBS, dos Batista.

 

Nova derrota

 

A juíza da 1ª instância de Chapecó não caiu na lorota, mas o ex-prefeito recorreu. E no julgamento no TRF4 de 30 de junho, lá estava Francisco.

 

Estranho no ninho

 

Francisco no TRF4 é mistério: as enchentes restringiam o acesso aéreo. Acabou que desembargadores mandaram a 1ª instância retomar o caso.

 

Remoção

 

A juíza que rejeitou a ação foi substituída pelo magistrado Marcio Jonas Engelmann, que agora Francisco se esforça para conhecer melhor.

 

Ministra queimada

 

O governo armou operação para blindar a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) em razão do fogo que incinera parte do país e sua reputação. Entrevistas só com imprensa amiga e olhe lá. Ou na TV estatal.

 

Retrocesso

 

Apanhando para garantir a segurança energética no Brasil, o ministro de Minas e Energia de Lula, Alexandre Silveira, anunciou que deve desenterrar o horário de verão. A previsão é que volte em 30 dias.

 

Foco no impeachment

 

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) quer o fim da discussão sobre a cadeirada em Pablo Marçal e cobra foco: “nunca estivemos tão perto de um impeachment de Alexandre de Moraes”.

 

Máquinas de propaganda

 

Vítima frequente do noticiário ativista, Elon Musk divulgou post definindo a mídia dos EUA como “máquina de propaganda” do partido Democrata. Mas ele já constatou que a imprensa de lá não é caso único no mundo…

 

Traz o café

 

Cobrança de “entusiasmo” de Lula a Fernando Haddad, o Taxadd, não é novidade para quem atua na Esplanada ou na economia. O ministro é conhecido pelas patadas que distribui quando contrariado por jornalistas.

 

Justiça legislando

 

Daquelas que só vê por aqui: delegados da Polícia Federal conseguiram na Justiça a dispensa do registro de frequência, que é obrigatório por lei. O controle vai ser trimestral, como os de juízes da Justiça Federal.

 

Não é apelide

 

Candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) ironizou o pito que levou em debate por chamar o adversário do Psol de Boules, “É linguagem neutra, ele defende linguagem neutra. Não é apelido”.

 

Contrato suspeito

 

O Ministério Público do Paraná conseguiu barrar suspeitíssimo contrato de R$11 milhões entre a prefeitura de Imbaú e uma empresa de gestão de frota. O valor do contrato equivale a 20% da receita do município.

 

Pensando bem…

 

…ministro (ou ministra) não pode “denunciar” problema que é sua função resolver.

 

Reportar Erro

 

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira (resolução TSE 23.610/2019), sites de notícias podem ser penalizados pelos comentários em suas publicações. Por esse motivo, decidimos suprimir a seção de comentários até o fim do período eleitoral.

 

Fonte: diariodopoder.com.br