Saiba quem era o chef de cozinha que morreu vítima de doença rara

Saiba quem era o chef de cozinha que morreu vítima de doença rara

 

Internado na UTI do Hospital Santa Lúcia, ele sofria de uma doença rara que fazia o próprio organismo destruir células saudáveis

 

João Paulo Nunes

18/07/2025 09:44, atualizado 18/07/2025 09:44

 

Igor de Paula Ataíde, de 30 anos, que morreu em decorrência de uma doença rara e grave nessa quinta-feira (17/7), era chef de cozinha, fã de animais e torcedor do Palmeiras.

 

Vítima de anemia hemolítica autoimune, doença que afeta o sistema imunológico, o homem costumava compartilhar em suas redes sociais fotos de animais, pratos de comida e paisagens.

 

O chef de cozinha esteve presente no Estádio Mané Garrincha para acompanhar os últimos dois jogos do seu time do coração, o Palmeiras, em Brasília.

 

Internado na UTI do Hospital Santa Lúcia, ele sofria de uma doença rara que fazia o próprio organismo destruir células saudáveis, provocando anemia grave e precisando de pelo duas bolsas de sangue por dia.

 

Uma campanha divulgada pelo Metrópoles chegou a tentar mobilizar moradores do Distrito Federal com sangue O+ a realizar doações.

 

Igor enfrentou desafios desde o nascimento: veio ao mundo com um defeito raro no fígado e precisou de cirurgia ainda bebê. Seu pai, Jadir, dedicou anos cuidando da saúde em corridas e até largando bebidas alcoólicas para ser um doador apto, mas quando chegou a hora, Igor precisou de um fígado completo, obtido por doação cadavérica.

 

Após um transplante bem-sucedido, ele viveu mais 10 anos até que uma nova doença grave surgiu, fazendo o próprio corpo atacar suas células e tornando imprescindível a doação de sangue para sobreviver.

 

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Entenda o caso:

 

Nasceu com um defeito raro chamado atresia biliar – o fígado não estava conectado corretamente ao sistema digestivo.

 

Passou por cirurgia ainda bebê para tentar corrigir o problema.

 

Precisou de transplante de fígado após a cirurgia inicial, obtido por doação cadavérica.

 

Após o transplante, viveu cerca de 10 anos com o novo órgão.

 

Anos depois, desenvolveu anemia hemolítica autoimune, doença que faz o corpo destruir suas próprias células vermelhas do sangue.

 

Passou a precisar de transfusões frequentes, chegando a precisar de pelo menos duas bolsas de sangue por dia.

 

Uma campanha foi lançada para mobilizar doações de sangue O+ para ajudar Igor.

 

Foi internado na UTI do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde faleceu na tarde de 17 de julho de 2025.

 

Principais locais para doação de sangue em Brasília:

 

Em Brasília, as doações de sangue podem ser feitas no Hemocentro, localizado na Asa Norte, na Estrada Parque Indústrias Gráficas, Área Especial 8. O local também realiza o cadastro de doadores de medula óssea e atende pelos telefones (61) 99136-2495 (WhatsApp) e (61) 3327-4413.

 

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