Iluminação de centros esportivos no Distrito Federal é modernizada

Iluminação de centros esportivos no Distrito Federal é modernizada

 

Força-tarefa da CEB IPes leva luz a quadras, campos e áreas de lazer, incentivando o esporte noturno e a ocupação dos espaços públicos

 

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo

 

Para muitos trabalhadores e estudantes do Distrito Federal, a noite é a única oportunidade de se exercitar e manter hábitos saudáveis. Pensando nisso, a CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) vem promovendo uma transformação significativa na iluminação de centros esportivos em várias regiões administrativas, por meio de uma força-tarefa que combina eficiência, economia e compromisso com a cidadania.

 

A recuperação abrange desde quadras poliesportivas até campos de areia, incluindo áreas de beach tênis e parques de convivência. “É impressionante como as pessoas voltam a ocupar os espaços públicos quando estão bem iluminados”, afirma o presidente da CEB IPes, Edison Garcia. Segundo ele, a própria equipe técnica recupera os equipamentos, garantindo otimização de recursos e rapidez nas melhorias.

 

“É uma oportunidade incrível para crianças, jovens e adultos que praticam esportes em espaços públicos. Estamos promovendo saúde, segurança e bem-estar com inteligência e respeito ao dinheiro público”, acrescenta Garcia.

 

 

A CEB IPes tem modernizado a iluminação pública de centros esportivos em várias regiões administrativas do Distrito Federal | Fotos: Divulgação/CEB IPes

 

A ação é guiada por dados operacionais e pelos relatos da população. “Começamos atendendo locais com muitos chamados e percebemos que havia uma demanda real. Quando há esse volume de solicitações, é porque a comunidade se importa com aquele espaço”, explica o diretor de Manutenção da CEB IPes, Paulo Afonso Machado. “Fomos revitalizando um por um. E logo depois vimos as quadras cheias. É quase automático: se está iluminado, está ocupado”.

 

Ele também destaca que a modernização, com substituição por luminárias de LED, gera economia e eficiência. “É sustentável e garante mais luz com menor gasto”, reforça.

 

A iniciativa não se restringe ao Plano Piloto ou às áreas centrais. A cada inspeção, novas localidades entram na lista de atendimento. Um dos próximos projetos será em um complexo esportivo na área rural do Paranoá. “É, muitas vezes, a única opção de lazer e prática esportiva da comunidade, e precisa estar em boas condições de uso em qualquer horário”, completa Machado.

 

 

A substituição das antigas luminárias por lâmpadas de LED gera economia e eficiência

 

Aprovação popular

 

Os resultados já são sentidos por quem frequenta os espaços públicos. Parré Brazil, atleta paralímpico de Planaltina e medalhista de bronze na França em 2024, destaca que é essencial garantir acesso a locais adequados e iluminados: “Isso incentiva a prática esportiva e amplia as oportunidades, principalmente para quem mais precisa”.

 

Ele reforça que investir em luz e esporte é investir no futuro. “Está tirando criança da rua e oferecendo oportunidade. As arenas esportivas iluminadas são espaços onde nascem campeões. Um ambiente seguro e bem estruturado pode mudar vidas – como mudou a minha”, ressalta.

 

Com mais de 20 anos dedicados ao esporte – Parré é vice-campeão mundial e tricampeão pan-americano –, o atleta lembra que a estrutura adequada incentiva talentos, inclusive olímpicos e paralímpicos: “Imagina jogar bola no escuro? Impossível. Uma boa iluminação protege nossos jovens e pode revelar campeões”.

 

Ele reconhece o trabalho do Governo do Distrito Federal. “Investir nisso, especialmente em regiões como essa, é algo que merece ser reconhecido. A comunidade inteira ganha”, destaca o atleta, que ainda fez elogios: “Sou suspeito para falar – conheço de perto o trabalho do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão, e confio que eles estão fazendo a diferença nesse projeto que realmente olha pelas pessoas”.

 

Mário Alves, mestre de capoeira, vê o esporte noturno como ferramenta de transformação: “Iluminar esses espaços é afastar os jovens da criminalidade e abrir caminho para cultura, lazer e saúde. O esporte ocupa, educa e protege”. Ele lembra que o espaço estava praticamente abandonado, com uso indevido, o que gerava insegurança, principalmente para as mulheres do grupo. “Hoje, posso dar aulas com segurança e tranquilidade. O local virou um ponto de lazer, com futebol, basquete, skate, vôlei”, comemora. Para ele, o horário noturno é crítico: “É quando muitos jovens são seduzidos pelo caminho errado. O esporte oferece alternativa saudável e um futuro melhor”.

 

Na Praça dos Estudantes, em Planaltina, o advogado Wisley Matheus também percebeu mudanças: “Antes, com iluminação precária e postes apagados, a prática esportiva ficava comprometida. Chegamos a um ponto em que era difícil até ver a bola. Agora o ambiente está claro, seguro e atrai famílias”.

 

A ação da CEB IPes é guiada por dados operacionais e pelas demandas da população

 

Confira os espaços que já foram recuperados

 

  • Asa Sul – SQS 208 (quadra de beach tênis e quadra poliesportiva)
    • Ceilândia – QNP 15 (campo de futebol)
    • Estrutural – Campo de areia
    • Guará – QI 7 (campo do Cave), QI 14 (Praça de Esportes), QI 18 (campo e quadra poliesportiva)
    • Lago Sul – QI 13 (Praça do Tenista)
    • Planaltina – Arena Ninim, Praça dos Estudantes (quatro quadras e um campo), Vila Vicentina (quadra)
    • Samambaia – Campo da 610, QR 310 (campo de futebol)
    • Taguatinga – M Norte (campo poliesportivo)
    • Vila Planalto – Quadra de areia de futevôlei.

 

*Com informações da CEB IPes

 

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