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Governo seleciona produtores para Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã

Terminou na sexta-feira (26/01), a inscrição para o Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã. A proposta da jornada de transformação social é da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que já se destaca por impulsionar a produção agrícola no Nordeste Goiano. A ação já se estende para além do cultivo de manga e maracujá e abre portas para a independência financeira de agricultores familiares.

 

O projeto, operacionalizado em parceria com os municípios de Flores de Goiás, São João D’Aliança e Formosa, além da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e outros órgãos e entidades, promete gerar emprego, renda e elevar a qualidade de vida de cerca de 2 mil famílias da região. Com o prazo de inscrições prorrogado até 26 de janeiro de 2024, o Chamamento Público 002/2023 continua aberto no site da Seapa

 

Titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende ressalta a importância do projeto.

 

 “Estamos promovendo uma verdadeira revolução nas condições de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade social no Nordeste do estado. Mais do que cultivar frutas, estamos semeando oportunidades e colhendo transformação”.

 

Ainda de acordo com o secretário, o Chamamento Público proporciona aos interessados “uma chance única de fazer parte deste projeto que não apenas cultiva frutas, mas semeia um futuro promissor para o Nordeste goiano”.

 

Inscrições para Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã seguem até sexta

 

Lavoura de maracujá no Vão do Paranã: projeto do Governo de Goiás incentiva produção de frutas para elevar a renda e melhorar a qualidade vida de agricultores familiares (Fotos: Enio Tavares)

 

Vão do Paranã

 

A expectativa é ambiciosa e respaldada por dados concretos. A área de 296 hectares tem potencial para produzir aproximadamente 4,2 mil toneladas de maracujá e 6 mil toneladas de manga anualmente, a partir do segundo e terceiro anos de cultivo, respectivamente

 

Cada produtor tem a meta de atingir 28 toneladas por ano, proporcionando uma receita bruta de R$ 210 mil apenas com a produção de maracujá.

 

Os custos, que muitas vezes são barreiras para empreendimentos deste porte, foram mitigados. Os equipamentos necessários foram adquiridos pela Codevasf, com um investimento federal de R$ 9,8 milhões. Cada sistema de irrigação, avaliado em R$ 60 mil, será fornecido pelo Governo Federal. Bancos públicos, como a Caixa e a GoiásFomento, oferecerão financiamento de até R$ 40 mil para custeio, facilitando o acesso dos agricultores a tecnologia e outros recursos.

 

A escolha do local para a implementação do projeto não é casual. Considerado a região mais vulnerável do estado, o Nordeste goiano deve receber iniciativas de capacitação profissional e oportunidades que transcendem o campo.

 

A proximidade com grandes centros consumidores, como Brasília e Goiânia, aliada às condições climáticas e agronômicas favoráveis, fazem da região uma escolha assertiva para impulsionar a fruticultura irrigada. Para mais informações e inscrições, acesse o site da Seapa.

 

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