Governo explica medidas que vão gerar economia de R$ 327 bilhões até 2030

Governo explica medidas que vão gerar economia de R$ 327 bilhões até 2030

 

Em entrevista coletiva, ministros detalham as principais propostas de ajuste. Na noite anterior, ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez pronunciamento em rede nacional. Reveja a entrevista, transmitida pelo Canal Gov

 

Agência Gov | Via Secom

 

Ministros detalham Medidas de Fortalecimento da Regra Fiscal em entrevista coletiva no Palácio do Planalto

 

Integrantes do Governo Federal detalham em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (28/11), no Palácio do Planalto, o anúncio das Medidas de Fortalecimento da Regra Fiscal, antecipadas em pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite de quarta-feira (27/11).

 

As medidas de fortalecimento da regra fiscal do Governo Federal vão gerar economia de R$ 70 bilhões em dois anos.

 

Entre as ações apresentadas pelo ministro estão a instituição de uma idade mínima para militares passarem à reserva e a limitação de transferência de pensões.

 

Haddad apontou, ainda, que haverá aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

 

Governo explica medidas que vão gerar economia de R$ 327 bilhões até 2030

 

O que foi apresentado até agora

 

1 – A proposta de reforma na renda é menos complexa do que a regulação da reforma tributária aprovada no ano passado, e portanto, deverão tramitar no Congresso concomitantemente. O objetivo é que ambas estejam valendo a partir de 1º de janeiro de 2026. Quem ganhar até R$ 5 mil por mês, será isento de IR. O impacto dessa medida na arrecadação será compensado com criação de novas faixas de impostos para quem ganha acima de R$ 50 mil (R$ 600 mil/ano). As reformas não têm a finalidade de aumentar a arrecadação, mas de prevalecer o princípio da neutralidade fiscal. Ou seja, ser mais progressiva, de modo que que quem ganha menos pague menos, e quem ganha mais pague mais.

 

  1. Salário mínimo – O piso nacional seguirá com aumentos reais, acima da inflação. Os ganhos reais estarão entre no mínimo 0,6% acima no INPC – inclusive em caso de não haver crescimento do PIB –e 2,5%, para os casos em que o PIB aumentar mais do que isso. O objetivo é assegurar o ganho real e a sustentabilidade da política de valorização, e ainda a previsibilidade do Planejamento na elaboração dos orçamentos anuais.

3 – Benefício de prestação continuada – Será ampliada a política de proteção dos recursos do BPC, de modo que o benefício seja rigorosamente destina a quem precisa, dentro do que determina a Constituição. Será combatida a “indústria” criada em torno desse benefício – como obetr a concessão sem perícia médica, por exemplo. Assim como o Bolsa Família, o programa será objeto de medidas saneadoras, como a obrigatoriedade da biometria e a regularidade das atualizações cadastrais. Objetivo: garantir a assistência e também a capacidade de combater fraudes.

 

4 – Abono salarial PIS/Pasep – Será pago a quem ganha até R$ 2.640 e receberá reajustes regularmente pela inflação, até equivaler a 1,5 salário mínimo, e ser fixado nesse patamar.

 

5 – Forças Armadas – Acabar com a pensão decorrente da “morte ficta” (paga a filhos de militares expulsos da corporação como se tivessem morrido), com a transferência de pensões e ampliação gradual da idade mínima para a reserva/aposentadoria.

 

6 – Retomar com o Congresso o debate sobre o teto constitucional para os salários pagos aos agentes públicos, para que o teto seja rigorosamente cumprido. Atualmente, esse teto é de R$ 44.008, mas há uma grande contingente de servidores dos Três Poderes que conseguem “furar” esse teto.

 

Confira no documento os detalhes das medidas apresentadas

 

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