Caiado é o governador com a maior aprovação do Brasil, mostra Brasmarket
14 de julho de 2024
Perseguição, troca de tiros e morte perto do Palácio do Jaburu
15 de julho de 2024
Exibir tudo

Diagnosticada com “crise de ansiedade”, mulher tem alta e morre no DF

Marlúcia Machado morreu, aos 51 anos, vítima de infarto, minutos após ter recebido alta em hospital da rede pública por “crise de ansiedade”

 

Jade AbreuFrancisco Dutra

 

12/07/2024 18:17, atualizado 12/07/2024 18:31

 

Uma mulher morreu minutos após receber alta e sair do Hospital Regional Leste (HRL). Familiares da dona de casa Marlúcia Marchado relataram que ela tinha ido à unidade médica com queixas de dores no peito. No local, foi informada de que se tratava de uma “crise de ansiedade” e recebeu uma pulseira verde. O caso ocorreu na última quarta-feira (10/7).

 

Em seguida, Marlúcia foi informada de que o hospital estava em bandeira vermelha e por isso só seriam atendidos casos urgentes e de emergência, e que ela não seria acolhida, conforme relatou a família.

 

De acordo com a família, ela morreu cinco minutos após deixar o hospital. Marlúcia estava indo embora com a filha Kamila, 23 anos, para a casa no Itapoã, quando começou a passar mal dentro do carro e morreu com infarto. Ela tinha 51 anos e deixou seis filhos.

 

O velório será neste sábado (13/7) no Campo da Esperança, na Asa Sul.

 

Em nota, a Secretaria de Saúde não confirmou que o óbito ocorreu cinco minutos após a alta, mas sim “após uma hora”. A pasta disse que ela foi atendida e que há registro de classificação de risco.

 

A secretaria ainda disse que o caso de Marlúcia foi classificado como “sem gravidade”, porque não havia alterações de sinais vitais.

 

Foto colorida de mulher com roupa colorida, aparelhos nos dentes e óculos

Segundo o órgão, quando Marlúcia voltou ao hospital, teriam tentado reanimá-la, mas foi constatado o óbito.

 

“A Direção Hospital Regional Leste (HRL) esclarece, que a paciente foi atendida e há registro de acolhimento e classificação de risco. No momento do atendimento não havia alterações de sinais vitais sendo classificada como sem gravidade conforme protocolos de classificação. A paciente retornou para casa e após uma hora foi levada de volta ao hospital sem consciência e submetida a procedimentos emergenciais na Sala Vermelha, não respondendo às manobras de reanimação quando foi constatado o óbito.”

 

www.metropoles.com