Programa de Aceleração do Crescimento foi anunciado nesta sexta-feira (11). Programa contempla retomada de obras paradas, aceleração de obras em andamento e novos empreendimentos.
Por Walder Galvão, g1 DF
11/08/2023 11h49 Atualizado há 22 horas
O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (11), o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No Distrito Federal, o investimento será em obras no BRT, metrô e em rodovias (veja detalhes abaixo).
Na capital federal, o investimento total será de R$ 47,8 bilhões. Entre as obras previstas, por exemplo, estão a expansão do metrô em Ceilândia, a viabilização do BRT Eixo Sul e o BRT Norte.
Veja os principais investimentos previstos para o DF:
BRT Eixo Sul
BRT Norte
Expansão do metrô em Ceilândia
Modernização do Metrô
Novo Museu da Democracia
Adequação da BR-080
Construção de unidades habitacionais
Esgotamento sanitário na Colônia Agrícola Águas Claras, Bernardo Sayão, Iapi e no Setor de Mansões Park Way
Inclusão digital e conectividade em 708 escolas
Ampliação da capacidade do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen)
No projeto, ainda constam expansão do 4G em rodovias federais e investimentos na BR-080, BR-40 e BR-060.
Metrô-DF — Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Novo PAC
O Novo PAC prevê R$ 1,68 trilhão em investimentos totais. O programa contemplará retomada de obras paradas, aceleração de obras em andamento e novos empreendimentos.
Os projetos serão divididos em nove grandes áreas:
Inclusão digital e conectividade: R$ 28 bilhões
Saúde: R$ 31 bilhões
Educação: R$ 45 bilhões
Infraestrutura social e inclusiva: R$ 2 bilhões
Cidades sustentáveis e resilientes: R$ 610 bilhões
Água para todos: R$ 30 bilhões
Transporte eficiente e sustentável: R$ 349 bilhões
Transição e segurança energética: R$ 540 bilhões
Defesa: R$ 53 bilhões
Criado em 2007, no início do segundo mandato de Lula, o PAC se tornou marca das gestões petistas, reunindo obras de infraestrutura e programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida. Os resultados impulsionaram a eleição de Dilma Rousseff (PT), então ministra responsável pelo projeto.
A iniciativa foi descontinuada pelos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Após a eleição de Lula para um terceiro mandato, ainda na transição de governo, uma nova versão começou a ser gestada.
No Novo PAC, além de recursos do Orçamento da União, parlamentares que participaram de reuniões para discutir o programa afirmam que o Planalto planeja somar investimentos da Petrobras e de parcerias público-privadas.
Com a estatal investindo cerca de R$ 300 bilhões em quatro anos, somados ao aporte privado, a estimativa é que o total investido no programa poderá alcançar a marca de R$ 1 trilhão até 2026.