Motorista morre após forte colisão com ônibus no Park Way

Segundo a Polícia Militar do DF (PMDF), o acidente foi na DF-001, no km 31, em frente à quadra 27 do Park Way, no sentido Plano Piloto

 

Francisco Dutra

02/01/2024 12:07, atualizado 02/01/2024 14:10

 

O motorista de uma caminhonete morreu após bater de frente com um ônibus no Park Way, no Distrito Federal, na manhã desta terça-feira (2/1). Outras 15 pessoas que estavam no coletivo foram socorridas com ferimentos leves.

 

Segundo a Polícia Militar do DF (PMDF), o acidente foi na DF-001, no km 31, em frente à quadra 27 do Park Way, no sentido Plano Piloto.

 

De acordo com o primeiro-sargento Claiton Mendes, da PMDF, o motorista da caminhonete, o mestre de obras Valdivaldo Cândido da Costa, faria 52 anos na quinta-feira (4/1). O corpo da vítima ficou preso nas ferragens.

 

Carro na contramão

 

Testemunhas disseram à reportagem que a caminhonete seguia pela pista contrária, atravessou o canteiro central, invadiu a outra via e bateu de frente com o ônibus.

 

“Foi rápido demais. O carro veio de frente, na contramão”, disse a passageira do ônibus Marta Vieira de Oliveira, de 60 anos.

 

A mulher, que bateu a cabeça duas vezes na colisão, acrescentou que o motorista do ônibus tentou desviar e foi parar no canteiro central. “Se ele não tivesse tirado rápido, teria morrido todo mundo.”

 

O motorista do ônibus, Joanilson Filho de Oliveira, de 40 anos, contou que se assustou e jogou o veículo para a direita. “Ele [o motorista da caminhonete] passou por cima do canteiro e, quando eu vi, eu passei também. Os passageiros, como é de costume, ficaram um pouco angustiados, alguns tiveram arranhões superficiais e foram levados para o hospital.”

 

Feridos

 

O ônibus envolvido no acidente é da União Transporte Brasília e fazia a linha 4004 (Pedregal-Brasília).

 

Seis passageiros foram encaminhados para o Hospital de Base e outros cinco, para o Hospital de Santa Maria. Quatro receberam atendimento no local, sem gravidade.

 

O motorista do ônibus disse que, em 18 anos de profissão, nunca se envolveu em um acidente tão grave. “É um sentimento ruim passar por uma situação dessa, carregando vidas. A gente se sente ruim, mas, infelizmente, a gente está sujeito a isso no trânsito.” Ele sofreu ferimentos leves nas pernas.

 

 

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